terça-feira, 17 de março de 2015

Bons trilhos a Oeste.

Há muito ansiava conhecer os trilhos da zona onde moro durante a semana, há já um ano e tal...
Aconteceu a segunda-feira passada, saquei um track GPS disponibilizado no Gpsies pelo grupo Mafra BTT e sem mais grandes preparações fiz-me à terra. Sabia que tinha de ter cuidado com os 35km anunciados pelo track, pois para além de não conhecer a zona, o meu GPS Garmin edge 500 não é grande coisa em orientação e ainda tinha de fazer 4km para cada lado até entrar no track.
Para começar, perdi-me...quando encontrei o percurso, começei a fazê-lo ao contrário (cerca de 2km para cada lado) e pronto, avizinhava-se uma boa aventura!
  Ainda mal saia de Mafra e apanho logo um trilhozorro chamado "qualquer coisa arquiteto ", curto mas grosso, com saltos, curvas com apoio, árvores para nos coçarmos, etc.
  Ao todo foram cerca de 4 ou 5 descidas, de vários trilhos espectacularmente maquilhados pelo pessoal do Mafra BTT, mas o que mais me encheu a vista foi circular junto ao Rio Lizandro. Quero agradecer ao meu Garmin ter-me feito atravessar o Lizandro por 2 vezes,,,boa prache! Ao todo fiz 45km e deu para ficar rotinho!
https://www.strava.com/activities/269278142

                     




sexta-feira, 6 de março de 2015

Sobe e desce na Lousã

  Com vista à minha futura participação no Fox Enduro Race 2015 na Lousã, acho importante treinar no sitio onde a prova se vai realizar, como tal na quinta-feira passada meti a bike no carro, preparei tudo e segui direito á Lousã. O meu plano era deixar o carro no local muito aprazível chamado Terreiro das bruxas, e a partir daí efectuar várias descidas (duas delas PEC3 e 4 da prova do ano passado).
Terreiro das Bruxas
 
  Os trilhos estavam espetaculares, sem lama e com bom "grip", refazer aquelas descidas que fiz pela primeira vez o ano passado foi tipo deja-vu constante. Na prova do ano passado arrisquei muito nas PECs, pois não conhecia nada e assim para além de perigoso a classificação também deixou muito a desejar, para evitar esta situação espero poder ir mais vezes visitar estes trilhos. 
 Como disse anteriormente, após três descida na zona do terreiro das bruxas, decidi ir fazer a descida mais dura que já alguma vez fiz, a PEC 2 da prova do ano transacto, dura não só pelas inclinações que se apanham, drops em sitios de inclinação de -40%, pedras, raízes e quase sempre andar de lado numa encosta dentro de regos e sair do rego significa a bike escorregar encosta abaixo. Meti a bike no carro e segui para o inicio da PEC 2, esta ideia revelou-se má, pois a descida estava impraticável, as chuvas e folhagem agravaram o que por si só já era complicado, foi descer quase sempre com a bike à mão (não vim cá pra isto, pensava eu). Ao subir, sabia que iria passar perto da PEC 3, a que mais gosto, então lá fui...que adrenalina fazer esta PEC, parece um pista de motocross natural, curvas com relevê, saltos, sem pedal, um espectáculo!
  Após isto, missão cumprida nesta viagem, muito ficou por ver, mas há-de haver mais oportunidades!