sábado, 26 de dezembro de 2015

Overhaul specialized parte 1

Acabadas as provas de enduro, foi tempo de desmontar toda a bike e verificar todos os pontos. Após desmontar toda a bike, resolvi mudar a cor do quadro. 
    Para lhe mudar a cor tive de o decapar, usei o  decapante Remocap 20, após estar todo decapado veio a fase do tratamento corrosivo, primeiramente levou uma passagem de acido para metais não ferrosos e depois tratamento de Allodyne. Após o tratamento corrosivo e desengordurado, levou uma camada de primário próprio para alumínios, de base Epoxy.



Após o primário, levou a primeira camada de tinta (tinta acrilica de base solvente)


















Após duas camadas tinta, levou os stickers.




Após os stickers, foi vez do verniz, para dar aquele brilhosinho...




De salientar que as unicas coisas que correram mal nesta fase, foi um rolamento desintegrado, ou seja estava a andar há algum tempo só com um rolamento no apoio inferior das escoras, a falta de rigidez já era notória até a pedalar. 
   Ao pintar o quadro, deixei o primário secar demais e depois não o lixei antes de aplicar a tinta e desta forma a tinta não está bem "colada" ao primario. 

No próximo post vou mostrar a revisão á suspensão e amortecedor. Abraços

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Planificação dos Treinos para 2016

Tal como fiz para 2015, para a temporada de Enduro de 2016 vou fixar objectivos e definir os macrociclos, mesociclos e microciclos.
Depois de muito pensar se havia de me federar em Elite ou Master 30, a minha escolha recaio no ultimo.  Nos Elites, aliciava-me o facto de correr com os cracks e em horários muito apetecíveis para quem faz grandes deslocações, no entanto aquele bichinho de correr atrás do pódio iria acabar. Nos Masters aquilo que me chama mais a atenção é o facto de que, com muito trabalho, dedicação e metodologia, poder fazer pódio (analisando os resultados em provas da época passada).

Em termos de objectivos, os que vou apresentar abaixo, são aquilo que vou trabalhar para alcançar, se ir a todas estas provas já vai ser difícil, cumprir objectivos ainda o é mais, logo eles representam uma espécie de sonho que tento concretizar.


 Em relação á planificação da época, vou definir ciclos de trabalho e continuar a apostar na bike de estrada para treinar durante a semana e BTT ao fim de semana. Vou também apostar no ginásio, que nunca tinha feito até aqui, mas que já comecei a fazer e posso dizer que estou a gostar bastante e vai de certeza fazer-me mais rápido na bike.

Vou dividir a época em 2 macrociclos, o primeiro terá o seu pico coincidente com a primeira prova da época em Murça e o segundo terá o pico na primeira semana de Setembro, em Manteigas no campeonato nacional.


Passada, a fase da preparação e planeamento, chega a hora de elaborar o PT do mês de Janeiro. A forma de elaborar este PT é descrita no separador Treinos.

Este PT visa ganhar força, endurance aéróbica e entrar na endurance anaeróbica. Mãos e pés à Obra!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Taça de Portugal de Enduro - Leiria

A taça de Portugal de enduro terminou no passado fim de semana em Leiria. Muito foi dito acerca da prova na semana anterior, muito bota abaixo, muito preconceito, etc,
  O que é certo é que quem acabou a prova de certeza não deu o seu tempo por perdido e se aquilo era um XCduro ou ou algo parecido não sei nem me interessa, o que sei é que para ganhar aquela prova tinha de ser alguém com muita habilidade em cima da bike, muito pedal e capacidade de resolver contratempos, não serão estas as principais capacidades de um endurista??!! A prova teve dos melhores crossistas veteranos em Portugal e nem uma unica PEC teve sequer TOP 5 de nenhum deles. Apenas começo com este desabafo porque, me irrita profundamente o preconceito de criticar o trabalhos dos outros antes ainda de alguma coisa ser mostrada e esta prova penso, foi crucificada antes de nascer.
  Voltando ao espirito Zen,
sendo a prova em Leiria, tinha a responsabilidade de fazer a minha melhor prova da época, os meus objectivo há muito passam pelo TOP 15 da geral e ganhar a promoção e desta vez lá consegui o 15º da geral, no entanto apenas segundo da promoção. Na sexta feira fui ao percurso para conhecer a PEC 2 que era a única que não conhecia, mas um furo fez com que o reconhecimento fosse um pouco estragado, pois tive de a fazer em parte a pé. Reparei a roda com uma camara sem liquido e segui para a PEC3, mal comecei a PEC 3 outro furo, tive de fazer cerca de 2km com a bike à mão até ao carro, serviu para abrir a pestana na questão dos furos, solução: fita anti-furo entre o pneu e câmara e câmara com muito liquido...pelo menos solucionou para o fds. No futuro e nesta materia, vou sem duvida investir nuns bons pneus tubeless, não só para poder praticar pressões mais baixas, mas também para baixar o peso do conjunto e ter a mesma eficácia anti-furo, nesta prova, uma boa escolha de pneus era fundamental e, tê-los como novos era muito importante em termos de segurança e performance.
   O tipo de piso só para terem ideia, era um misto de pedra calcária e lama de barro, eu mesmo conhecendo a zona, corri um pouco ás cegas, pois tinha de estar sempre a improvisar linhas que proporcionassem mais tração.
  A minha estratégia era a de não arriscar quedas ou contratempos, desta forma seria mais fácil fazer pódio embora vencer ficasse um pouco em risco, mas prefiro chegar ao fim com um pódio, do que com um primeiro lugar em que as hipoteses de cair e me aleijar e estragar material eram muito altas, se é que me faço entender! :)  A estratégia realmente correu bem, porque  nunca me senti na iminência de cair, por outro lado, faltou-me 6 segundos para ganhar, se calhar devia ter arriscado mais um pouco...

  Em relação ao percurso, e assim por alto, posso dizer que a PEC 1  estava bem elaborada e ajustada em termos de desnivel e técnica. A PEC 2 , brutal. A PEC 3 muito escorregadia e com zonas perigosas, achei muito exigente fisicamente, mas julgo que adequada a uma prova de enduro. A PEC 4 não gostei da parte final em que dávamos a chamada voltinha ao "bilhar grande" que já tinhamos dado na PEC 1, aqui talvez se se tirássem os ultimos 500m a PEC ficava mais agradável e ninguém se queixava da longitude da PEC. Em jeito de sugestão acho que no futuro, tem de se investir mais na divulgação da modalidade juntos das populações, criando zonas espetáculo e mais informação de onde ver a prova, cumprimento do horário de entrega de prémios e informação dos tempos parciais de cada PEC no inicio ou final das mesmas, para haver mais competição e gestão de esforço da parte dos atletas. Acho que no geral foi um fim de semana bem passado, com bom convívio e muito enduro!!
 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Enduro Manteigas

No passado fim de semana decorreu mais uma prova da taça de Portugal de enduro, desta vez em Manteigas.

  A ementa eram 4 PEC´s, cerca de 35km e cerca de 1200 D+...no sábado e de novo no Domingo.
A meteorologia de sábado fez com que o relaxante reconhecimento de percurso, se torna-se num (en)duro reconhecimento, muita lama e água, logo desgaste de material e muita roupa para lavar e preparar para o dia seguinte.
  No sábado fiquei um pouco assustado com as PEC, pois ao mesmo tempo que eram divertidas, também eram muito rápidas em terrenos com algum declive, logo a possibilidade de uma queda que me arredásse dos meus objetivos estavam ao virar da esquina. Fiz filmagens da PEC 1,2 e 3 e a 4 nem a reconheci porque já estava um pouco saturado, molhado e a bike dizia o mesmo. Vi e revi as filmagens, só parei quando achei que já conhecia minimamente o percurso.
  No dia seguinte, depois de uma boa noite de sono, cheguei ao local da partida ás 9:15h e soube que só partiria às 10:30h e estava um calor esquisito a cerca de 1400m de altitude. Esta dificuldade lá passou e passado pouco tempo lá estava eu a postos para a PEC 1, era o primeiro da promoção a sair para o percurso, o que me deixava bastante contente porque desta forma não tinha ninguém mais atrasado que pudesse atrapalhar a cavalgada. Resumindo um pouco o que se passou em cada PEC:

PEC 1  - deu-me uma branca e parecia que o percurso estava completamente diferente do do dia anterior, várias saidas de pista, trajectórias indesejadas e pernas emperradas...não curti nada!

PEC 2 - Bom flow, mas estava ainda com algum receio de cair e estragar tudo, logo andei a 80% do gás...desta vez curti bués!



PEC 3 - Algum cansaço e vontade de arriscar mais um pouco, fizeram com que me abraçasse a uma árvore, a consequencia foi uma corrente saída e guiador torto, apenas alguns segundos perdidos e mais uma vez senti que o que tinha visto nas filmagens do dia anterior parecia não corresponder com a realidade, durante a noite devem ali ter chovido pedras! curti médio...

PEC 4 - Não reconheci e fiz mal, parecia que tinha voltado ao primeiro dia em que apredi a andar de bike. Muitas escadas, drops e pedras, tudo isto muito técnico e regado com muita água, fez-me acabar em beleza.

No final, apesar de tudo ainda tinha uma esperança de acabar no pódio, o que veio a confirmar-se com um terceiro lugar na promoção, os objetivos eram mais ambiciosos mas acusei um pouco a pressão de fixar objetivos tão elevados. Gostei bastante da prova em si, da zona e da organização, tudo 5 estrelas. Neste tipo de percurso quem tivesse boa condução, conhecimento do percurso e trajetórias, safavasse bem, quem só tivesse pedal e pouca condução não, acho que neste momento estou no meio destes dois mundos, é continuar assim e aprender a tirar cada vez mais gozo da condução nesta bike que não me deixa ficar mal visto. Venha o enduro de Leiria!!

domingo, 18 de outubro de 2015

Eucaristia Dominical

Não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda sem preguiça. A minha religião é a bike, logo a missa é pedalar. A igreja apresentava-se assim:


Dar aquele passo para sair de casa e começar a ficar encharcado em cerca de 1 minuto, não foi fácil de efetuar. O objetivo da volta era testar algumas modificações que fiz na bike, este teste teria de ser feito em ambiente agreste, tipo enduro e com chuva ainda melhor. Queria testar a pressão da nova suspensão, o selim WW (wheight weenie), modificação da altura do selim, punhos de esponja, aperto espigão de selim WW, pastilhas de travão em chuva e guarda lamas frontal. Após a primeira subida/descida fiquei logo bem bem impressionado com o conjunto e surge aquela vontade de tirar uma foto...

De fato o guarda lamas protege muito a cara e suspensão de salpicos de lama, poupando assim o material. O selim sem qualquer tipo de esponja, revelou-se muito duro no final da volta, mas já estou a pensar nuns tunnings que depois mostro aqui. Regras re-aprendidas hoje: Pastilhas de travão baratas não travam bem na lama e punhos de esponja/silicone são muito melhores e confortáveis que os de borracha, para além de mais leves.

A bela da selfie, a ver-se ao fundo os estragos do vento de ontem...


Foram cerca de 15km muito prazeirosos em que ter ficado na cama com medo da chuva não seria a melhor opção, neste aspeto tenho ainda outro proverbio popular, "a sorte protege os audazes" e "São Pedro não dorme", por isso quando se sai de casa com tempo muito mau, o S.Pedro faz-nos sempre o favor de o melhorar para que cheguemos a casa de sorriso no rosto! :)

Pra semana Enduro de Manteigas, tenho tudo no ponto, vou tentar ganhar a promoção e TOP 15 da geral. Haja colhões para definir objectivos destes!!

sábado, 13 de junho de 2015

Voltinha na zona de Mafra

Finalmente consegui comparecer para uma voltinha BTT aqui na zona Mafra, muitas vezes o Marco Louro me desafiava mas problemas logisticos evitavam este encontro. Partida molhada, em que a chuva ameaçava não parar, os corajosos eram: eu, Marco, Bruno e João.
Nós em acção...


Aldeia de Broas, perto de Almorquim

Após o primeiro bom trilho, o do Arquiteto ainda junto a Mafra, subimos um "pouco" e iniciámos a descida para Cheleiros, ainda com chuva e o piso pedregoso, uma autêntica lotaria em que não cair é uma sorte, várias vezes perdia a frente ou a trazeira. Este trilho acaba na estrada que dá acesso ao Carvalhal, com uns ultimos 500m muito bons, saltinhos, switchbacks e rocha.
Não menos bom foi circular junto ao Lizandro, com trilhos limpos recentemente pelo pessoal do MafraBTT e boas paisagens...


A ultima grande descida foi o trilho do Medronho, que atrás do Marco assume uma outra dimensão, muito mais rápida e divertida, em que a saudável picardia só traz descargas de adrenalina que servem de combustível para alimentar este vicio e ter a certeza de ter de voltar lá brevemente.
Obrigado pela companhia pessoal!



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Recuperar e Ginásio

Na semana passada, para além da recuperação ativa da prova da Lousã (ir para o trabalho), fiz apenas um treino de qualidade, fiz 5 repetições de 20`` a Z5 com recup. 40`` a Z2, descansei 5 ` e fiz mais 5 repetições. O objetivo deste treino é o de aumentar a potência da "máquina", só que o joelho esquerdo que ainda estava doido de uma queda na sexta-feira passada, agravou as dores devido aos sprints. Desde quinta-feira que não pego na bike para ver se a dor desaparece, amanhã como vou para o trabalho de bike, vou ver como isto se encontra...
   Refletindo ainda sobre a prova da Lousã, reparei que tinha alguma dificuldade em permanecer na posição de levantado na bike com as pernas fletidas e esta é uma posição em que se anda quase todo o tempo numa PEC, ou seja, estou a necessitar de mais trabalho ginásio. Vou elaborar um plano de ginásio que a meu ver poderá servir bem para colmatar estas falhas no enduro. Este plano visa desenvolver a força resistência, porque o tipo de força no enduro é aguentar forças pequenas durante muito tempo, logo o objetivo é utilizar pesos leves e fazer muitas repetições. Vou utilizar a estratégia de na primeira repetição quase chegar á falha, na segunda fazer cerca de 20% menos do que fiz na primeira e na terceira igual (ex. se fiz 20 flexões na primeira série, na segunda faço 16 e na terceira 13). O tempo de descanso entre repetições deverá ser minimo, só para baixar um pouco a FC, tipo crossfit.

Tronco: Elevações na barra, flexões de braços, dorsais, abdominais;
Braços: Enrolamento de peso morto, molas, remada baixa, extensão e flexão do antebraço com barra;
Pernas: Pernas a 90º encostado a uma parede, agachamentos com barra, lunge com peso livre.





segunda-feira, 25 de maio de 2015

Rescaldo Enduro da Lousã 2015


Mais um grande fim de semana se passou na magnifica serra da Lousã.
Pelo segundo ano, voltei á Lousã para curtir este Enduro que é uma referência em termos nacionais, não só pela beleza do local, mas também porque se nota que esta organização aprendeu um pouco com o enduro das motos, e desta forma faz percursos muito elaborados, bem marcados, boas cronometragens e tudo, com uma naturalidade e simplicidade que parece que fazem provas de enduro há 25 anos.
  Sábado saí de Leiria pelas 8:15h e cheguei á Lousã ainda não eram 9:30h, tratei de tirar a bike do carro nas calmas, preparar tudo, secretariado (rápido) e apanhar o transporte para o local de partida da prova a cerca de 1000m de altitude, chamado St. António da Neve. Neste dia estava programado o reconhecimento do percurso pelo que o objetivo era o de fazer algumas filmagens em trilhos mais técnicos, conhecer o percurso, saber o tempo que faço entre especiais (se é apertado ou não), curtir e não me cansar muito. Acho que das coisas que enumerei anteriormente apenas consegui curtir, primeiro porque a câmara de filmar resolveu não ligar, depois não me lembrei de ver o tempo entre especiais e por ultimo, "piquei-me" com a atleta Maaris Maier e desta forma não deu para conhecer muito bem o percurso! :)
  Neste reconhecimento há destacar a queda que dei na PEC 5, passo a descrever os meus pensamentos: "acho que me estou a esticar um pouco no andamento, cair aqui deve ser f...d..do" e ao mesmo tempo que me distraio com este tipo de pensamento a roda da frente sai ligeiramente do trilho, pelo que eu, meio indignado, meio surpreso nada faço para a tirar deste estado de inercia...resultado, uma valente queda, consequências, o unico sitio do corpo que não estava protegido foi o mais afetado (normal), que era os cotovelos, o mais engraçado é que andei a semana anterior á procura de umas cotoveleiras e por 5eur não fiz negócio...parece que foi castigo!
  No Domingo, tinha encontro marcado com o meu suiver Simão Pereira ás 8:30 em Pombal, após uma noite de insónias por causa das feridas, do nervoso miudinho e do calor, sai pontualmente de Leiria ás 8:00h e passado 20m já estava em Pombal a comprar um desodorizante nas bombas da Repsol, porque me esqueci de pôr em casa e estava a atormentar-me a ideia de ninguém se querer chegar a mim nas PEC, não pelo andamento, mas sim pelo mau cheiro. Após um cafézinho com o Simão lá fomos pa St. Ant. da Neve. Eu partia ás 10:33, chegámos por volta das 9:45h e deu tempo para tudo, para dar uma ligeira introdução ao Simão sobre o enduro, ver as vistas, partidas dos outros atletas e preparar tudo para a minha partida.
   Todas as PEC me correram bem, sem quedas ou sustos (peço desculpa a um pinheiro ao qual arranquei a casca com o guiador), Sabia que na PEC 1 ainda não estaria quente, logo tinha de estar muito concentrado para não "adormecer" ou cair, na PEC 2, como era muito técnica, não podia ir com faca nos dentes e ultrapassar á parva ou largar demasiado os travões, a PEC 3 não conhecia (não fiz no reconhecimento para gerir esforço), por isso tinha de ir com calma (para não cair), na PEC 4 era deixar andar, porque de seguida vinha a temida PEC 5, e quem conhece sabe do que falo, literalmente tínhamos de andar pendurados nos travões, 2km pareciam 5, muita inclinação, saltos, regos, ganchos, etc.
  Em termos de classificação fiz 27º lugar da geral, 23º expert. Fui muito constante em toda a prova andando quase sempre no top 30, o que me deixa contente, pois sei que arriscando mais e melhor reconhecimento consigo evoluir. O meu Objetivo como se pode ver no separador Treinos, era o de ficar no Top 50, logo foi claramente atingido e faz-me já sonhar com o Top 15 pro ano...por mim era já amanhã! :)
 Obrigado Simão, Liliana e carissimos leitores! :)



quinta-feira, 14 de maio de 2015

Reflexão

https://www.youtube.com/watch?v=S5L7WmY709U

O que mudou em 20 anos??
Várias são as vezes que me interrogo sobre o que me faz pedalar há mais de 20 anos, com altos e baixos, mais ou menos vontade, mas sempre com a sensação que seria muito difícil viver sem isto.
  Uma coisa é certa, quem chega a este "mundo", pela via do consumismo, do ter o melhor material que o outro, mais caro, mais moderno, alternativo, normalmente não fica muito tempo...porque isto dê as voltas que der vai ser sempre: Um Homem, uma máquina e a natureza, o resto são pormenores que apimentam este insano gosto.
  Andar de mota, que muito gosto, tem muito em comum com o andar de bicicleta, mas penso que o que torna as bikes unicas é a sua simplicidade, subtileza, necessidade de esforço, etc, que quando metidos na formula do sofrimento/ prazer, fazem-me esquecer as motas. Como diria o amigo João Nunes, na bike conseguimos apreciar a natureza na velocidade certa, para conseguirmos captar a essência dos lugares por onde passamos.
  Todos temos as nossas formas de notarmos que estamos felizes a fazer algo, quando me virem na bike a assobiar ou a cantar...é porque estou nas nuvens e muitas são as vezes que não sei onde me meter quando reparo que não estou sozinho e alguém está perplexo a olhar para um tenor ciclista! :)

terça-feira, 17 de março de 2015

Bons trilhos a Oeste.

Há muito ansiava conhecer os trilhos da zona onde moro durante a semana, há já um ano e tal...
Aconteceu a segunda-feira passada, saquei um track GPS disponibilizado no Gpsies pelo grupo Mafra BTT e sem mais grandes preparações fiz-me à terra. Sabia que tinha de ter cuidado com os 35km anunciados pelo track, pois para além de não conhecer a zona, o meu GPS Garmin edge 500 não é grande coisa em orientação e ainda tinha de fazer 4km para cada lado até entrar no track.
Para começar, perdi-me...quando encontrei o percurso, começei a fazê-lo ao contrário (cerca de 2km para cada lado) e pronto, avizinhava-se uma boa aventura!
  Ainda mal saia de Mafra e apanho logo um trilhozorro chamado "qualquer coisa arquiteto ", curto mas grosso, com saltos, curvas com apoio, árvores para nos coçarmos, etc.
  Ao todo foram cerca de 4 ou 5 descidas, de vários trilhos espectacularmente maquilhados pelo pessoal do Mafra BTT, mas o que mais me encheu a vista foi circular junto ao Rio Lizandro. Quero agradecer ao meu Garmin ter-me feito atravessar o Lizandro por 2 vezes,,,boa prache! Ao todo fiz 45km e deu para ficar rotinho!
https://www.strava.com/activities/269278142

                     




sexta-feira, 6 de março de 2015

Sobe e desce na Lousã

  Com vista à minha futura participação no Fox Enduro Race 2015 na Lousã, acho importante treinar no sitio onde a prova se vai realizar, como tal na quinta-feira passada meti a bike no carro, preparei tudo e segui direito á Lousã. O meu plano era deixar o carro no local muito aprazível chamado Terreiro das bruxas, e a partir daí efectuar várias descidas (duas delas PEC3 e 4 da prova do ano passado).
Terreiro das Bruxas
 
  Os trilhos estavam espetaculares, sem lama e com bom "grip", refazer aquelas descidas que fiz pela primeira vez o ano passado foi tipo deja-vu constante. Na prova do ano passado arrisquei muito nas PECs, pois não conhecia nada e assim para além de perigoso a classificação também deixou muito a desejar, para evitar esta situação espero poder ir mais vezes visitar estes trilhos. 
 Como disse anteriormente, após três descida na zona do terreiro das bruxas, decidi ir fazer a descida mais dura que já alguma vez fiz, a PEC 2 da prova do ano transacto, dura não só pelas inclinações que se apanham, drops em sitios de inclinação de -40%, pedras, raízes e quase sempre andar de lado numa encosta dentro de regos e sair do rego significa a bike escorregar encosta abaixo. Meti a bike no carro e segui para o inicio da PEC 2, esta ideia revelou-se má, pois a descida estava impraticável, as chuvas e folhagem agravaram o que por si só já era complicado, foi descer quase sempre com a bike à mão (não vim cá pra isto, pensava eu). Ao subir, sabia que iria passar perto da PEC 3, a que mais gosto, então lá fui...que adrenalina fazer esta PEC, parece um pista de motocross natural, curvas com relevê, saltos, sem pedal, um espectáculo!
  Após isto, missão cumprida nesta viagem, muito ficou por ver, mas há-de haver mais oportunidades!